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Centrais Multimídia

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Como o próprio nome sugere, central multimídia vem a ser um conjunto de tecnologias agregadas em um só equipamento, com inúmeros recursos. As centrais multimídias automotivas estão cada vez mais em evidência por serem adaptáveis a um espaço pouco maior ao que um sistema de DVD player comum ocupa no painel dos veículos – e com vantagens mais do que evidentes. Vamos agora comentar as suas características e seus benefícios:

Características de operação de uma central multimídia:

* Tela touch screen – permite que você acesse os comandos da sua central com apenas um toque na tela.
* Tela com PIP (picture in picture) – função que permite a inserção de imagens como, por exemplo, a logomarca do fabricante.
* Leitor ótico de alta capacidade – reproduz com perfeição CD/CD – R/MP3/MP4/DVD/VCD/DIVX/JPG – ou seja, áudio e vídeo em vários formatos, além de fotos digitais.
* GPS incorporado – navegador com software atualizado, que permite que você selecione uma rua, alameda ou avenida (de qualquer cidade do Brasil) para que ele lhe dê o itinerário, desde a sua atual localização.
* DVD dual zone – funcionamento de rádio e DVD simultaneamente com o GPS. Isto permite que você não se perca pela cidade e nem mesmo deixe seu filme ou rádio preferido de lado.
* Recepção de TV digital/analógico – sistema mais atual de recepção de canais de TV no modo digital (em cidades que o sinal digital já se encontra disponível , ajustável através de comandos de tela).
* USB – porta que possibilita o uso de pen-drive para acesso de arquivos de som/vídeo/imagem.
* SD card – entrada para cartão de memória para acesso de arquivos de som / vídeo / imagem.
* Controle remoto – comando total sem fio.
* Comando de volante (opcional)- função que pode ser integrada ao sistema para maior conforto para o condutor.
* Bluetooth – possibilita que o condutor receba e efetue chamadas no celular, sem oferecer risco à sua dirigibilidade (ele escuta a chamada pelo sistema de som do carro e fala por microfone embutido no bluetooth).
Dados técnicos
* Moldura original: quase sempre, os fabricantes desenvolvem sistemas multimídia direcionados para alguns modelos de uma marca específica, disponibilizando uma moldura para um acabamento e encaixe perfeitos. Nos sistemas “genéricos”, mesmo assim a central multimídia está voltada para um grupo de veículos, de forma a facilitar a instalação (sem corte ou abertura agressiva de espaço no painel original), visando harmonizá-lo com os demais instrumentos.
* Dual zone: permite a variação de cores dos botões para, da mesma forma, integrar o sistema multimídia com os demais instrumentos do painel do veículo.
* Chicote plug and play: conexão de pinagem original – não agredindo, assim, a plataforma elétrica do veículo.
* Sistema mosfet: maior qualidade de áudio, com melhor rendimento e menor distorção (típico dos sistemas de amplificadores automotivos).
* Saída de vídeo: possibilidade de conexão – aérea (bluetooth) ou via cabos – de uma ou mais telas, além da original da frente do sistema multimídia. Desta forma, telas traseiras podem ser incorporadas para conforto dos passageiros do banco de trás.
* Entrada para câmera de ré.
* Entrada de outros sistemas de áudio e vídeo: permite a conexão de qualquer dispositivo extra, via função auxiliar (um iPod, iPad, notebook, netbook ou celular)

Alguns exemplos de Centrais Multimídia:
Dois modelos 1 din (mono din) e um modelo 2 din (double din) aplicado no painel abaixo

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Detalhes da instalação

No processo de instalação de uma central multimídia, devemos ficar atentos para alguns detalhes:
1. Acabamento: verifique os encaixes da moldura antes de proceder à instalação propriamente dita. Às vezes, peças em plástico podem precisar de detalhes (como lixamento das peças ou pequenos cortes) para seu perfeito encaixe.
2. Em sistemas multimídia “genéricos”, a adaptação é ainda maior, pois o modelo não foi feito especificamente para aquela marca. Então, cuidado redobrado: primeiro verifique se a moldura mínima do equipamento é da mesma cor que o restante do painel – se não for, o acabamento vai ter que dar solução a essa discrepância; meça com cuidado os espaços de corte e o faça com ferramentas adequadas. Não se esqueça: a superfície adaptada tem de parecer “natural”, sem ranhuras ou “rasgões”, cortes abruptos e malfeitos que evidenciem a adaptação (borrachas de vedação, silicones e alguma tinta favorecem as instalações criativas).
3. Identificar plugues do chicote: não é por ser plug and play que você vai ser displicente – identifique e separe todas as conexões entre o chicote do sistema elétrico do carro que deverão conectar-se ao chicote auxiliar do sistema multimídia; lembre-se: às vezes, uma conexão equivocada pode danificar o sistema eletrônico a ser instalado, e não estamos falando de um produto de duzentos reais…
4. Mesmo após a instalação estar completa, vale ainda um último teste: ligue o carro e verifique o funcionamento do sistema multimídia em movimento. Por ser um dispotivo de recursos de interconectividade e alta interação com o motorista (às vezes até com comandos de voz), sistemas como o GPS, bluetooth e TV digital devem ser testados com o carro em movimento, de modo a aferir seu ajuste para a correta funcionalidade.

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