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Conheça o WR-V, o novo SUV da Honda

Depois de apresentado no Salão do Automóvel, em novembro do ano passado, o SUV baseado na plataforma do Fit começa a ser vendido este mês.

WRV

Depois do grande sucesso do HR-V, atual líder de vendas entre os SUVs, a Honda aumenta sua aposta no potencial de vendas do segmento de utilitários esportivos e apresenta um novo modelo, o WR-V, baseado na plataforma mecânica do Fit. O WR-V foi desenvolvido pela equipe de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Honda Automóveis do Brasil, a partir de um conceito que a montadora batizou de “Little Giant” (Pequeno Gigante).

Esse conceito pode ser resumido como um SUV robusto, com uma carroceria compacta, mas com amplo espaço interno e versatilidade, além de um baixo consumo de combustível. Segundo a Honda, a proposta é de atender os consumidores que buscam um automóvel prazeroso para a condução diária nas cidades, mas também confortável para viagens. Ou seja, nenhuma menção ao possível uso como utilitário.

A montadora, que comemora este ano 20 anos de fabricação no Brasil, considera o WR-V um importante marco na história da empresa, já que este é o primeiro veículo a ter seu desenvolvimento liderado pela área de P&D no país.

Como o Civic, o HR-V, o City e o Fit, ele está sendo produzido na fábrica de Sumaré, no interior de São Paulo, que já está no limite da sua capacidade de produção. Isso pode ter algum reflexo na disponibilidade de alguns dos outros modelos até a empresa resolver utilizar sua nova fábrica brasileira, em Itirapina, que ainda não é usada.

O interior oferece bom espaço para motorista  e passageiros, mas é idêntico ao do Fit

O interior oferece bom espaço para motorista e passageiros, mas é idêntico ao do Fit

Diferenciado

Embora o WR-V seja baseado na plataforma mecânica do Fit, a Honda procurou diferencia-lo trabalhando diversos pontos. No que diz respeito ao estilo, a equipe de design da montadora fez um bom trabalho e fica difícil dizer que o modelo é um irmão mais parrudo do Fit Twist.

A frente ganhou um visual bem mais robusto, com o capô elevado, grade que evoca outros SUVs da Honda e os faróis com DRLs em LED integrados. Na traseira, o destaque fica para as lanternas que invadem as laterais e a tampa do porta-malas. A lateral é onde o WR-V e o Fit são mais parecidos.

A suspensão foi retrabalhada para garantir maior altura do solo, vão livre e ângulos de ataque e saída compatíveis com a proposta de um SUV, sem comprometer o conforto e a agilidade de um modelo compacto. São 17,9 cm de vão livre e ângulos de ataque e saída de 21º e 33º, respectivamente.

O acabamento interno em dois tons é uma das novidades do WR-V

O acabamento interno em dois tons é uma das novidades do WR-V

Com de 2,55 m. de entre-eixos, 4 m. de comprimento, 1,73 m. de largura e 1,6 m. de altura, o WR-V é 2 cm. maior, 4 cm. mais largo e tem 2 cm. a mais de distância entre eixos que o Fit. Em relação ao HR-V, o novo modelo é 29 cm. mais curto, 4 cm. mais estreito e tem 8 cm. a menos de distância entre eixos.

No interior, a Honda não fez nenhuma grande mudança. A exceção são as duas combinações de cores do revestimento de bancos e portas, que pode ser preto e prata ou preto e laranja.

O WR-V é equipado com o motor 1.5 i-VTEC FlexOne, que propulsor gera 116 cv de potência a 6.000 rpm e 15,3 kgf.m de torque à 4.800 rpm com etanol e 115 cv a 6.000 rpm e 15,2 kgf.m à 4.800 rpm com gasolina. A transmissão é a tradicional CVT com conversor de torque.

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Visualmente muito próximo do Fit, o WR-V deve se destacar mais pela frente mais arrebitada do que pela traseira

Em resumo

O novo SUV da Honda chega trazendo uma série de interrogações, como se os consumidores vão aceitar bem a nova proposta ou se o posicionamento de preço logo abaixo do HR-V não vai roubar mercado do irmão maior ou ainda se não vai servir para reforçar ainda mais a posição do HR-V.

Tudo isso somado à dúvida se a fábrica de Sumaré vai conseguir dar conta da demanda gerada pelo WR-V, pelo HR-V e pela nova geração do Civic sem causar filas de espera como aconteceu depois do lançamento do HR-V.

Naquela ocasião, a montadora acabou optando por reforçar a produção do SUV e acabou prejudicando o abastecimento do Civic. A respostas para todos esses questionamentos só serão reveladas mais para o final do ano. Até lá, só nos resta esperar.

 

Texto: Amadeu Castanho Neto
Imagens: Divulgação

Matéria publicada originalmente na revista AutoMOTIVO, a publicação B2B do mercado brasileiro de som e acessórios automotivos

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