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Instalação de Alarmes

INSTALACAO-ALARMES

Por: Serginho e Billa, da Stop Car Audio Design

Lidar com um acessório potencialmente sensível ao sistema elétrico do carro requer cuidados. Portanto, antes de iniciar:

Recomendações aos instaladores:

1. Utilize sempre um multímetro para medir os sinais no veículo.
2. Antes de começar a instalação, examine os pulsos negativo e positivo (ex.: pinos de porta).
3. O aconselhável é desligar o pólo negativo no veículo (fato pouco utilizado no nosso dia-a-dia). Mas é importante este procedimento.
4. Defina um lugar seguro e arejado para a instalação do módulo eletrônico (central do alarme).
5. Certifique-se de fixar bem o módulo eletrônico, não o deixando preso apenas pelos fios.
6. Não se esqueça de posicionar o módulo em local de difícil acesso.
7. A sirene tem de estar localizada em um local que não haja infiltrações, e sempre com a “boca” virada para baixo.
8. Em veículos com garantia de fábrica, utilize uma instalação que não provoque cortes do cabeamento original do veículo, fato que ocasiona a perda elétrica de garantia de fábrica.

Como usar um multímetro e encontrar as polaridades:
Para encontrar positivo: coloque a ponta PRETA (-) do multímetro num ponto metálico do veículo e procure com a ponta VERMELHA (+) do aparelho a indicação de 12V. A escala utilizada é em Volts (DC).
Para encontrar negativo: coloque a ponta VERMELHA (+) do voltímetro no 12 Volts e procurar com a ponta PRETA (-) do voltímetro a indicação de 12 V. A escala utilizada é , conforme falamos antes, em Volts (DC).
OBS: Em ambos os casos, o multímetro deve estar em uma escala V de volts (corrente contínua – DC) superior a 12 Volts. Nunca use uma lâmpada de 12Volts, pois existe o risco de danificar os circuitos com correntes inferiores às da lâmpada utilizada.
Vamos, então, a um passo-a-passo de tudo o que é necessário numa boa instalação de alarmes:
– Alimentação –

ALIMENTACAO

Procure sempre utilizar o positivo em um borne da caixa vazio, tornando-o um contato pós-fusível que possa desarmar a qualquer iminência de curto. Ou direto da bateria, com o porta-fusível no pé da mesma (bateria). O negativo pode ser aterrado em qualquer parafuso da carcaça mais próximo do módulo eletrônico.
– Setas –
Clipe os fios de seta do alarme no fio do chicote de seta pós-caixa de fusível, certificando-se de que o mesmo não tenha nenhuma interrupção – ou mesmo fusível – até a lâmpada de seta.
– Alimentação ACC –
(o famoso positivo pós-chave)
Tão importante quanto a alimentação direta, o ACC (pós-chave) comanda inúmeras funções do módulo eletrônico. Então, é muito importante que encontremos um ACC para o qual não haja interrupção quando for dada a partida no veículo.
– Bloqueio –

BLOQUEIO

Em nossa opinião, um dos fatores mais importantes na instalação de um alarme. Pela lei, podemos apenas fazer o bloqueio do motor de partida, para que não haja interrupção parcial ou mesmo brusca do funcionamento do motor do veículo em movimento. Por isso, em nosso ponto-de-vista, este fator reveste-se de uma importância tão grande.
Por outro lado, temos a necessidade de efetivar bloqueios de motor, pois é um grande argumento de venda e garantia da segurança do patrimônio do cliente. Deixando a parte burocrática de lado, vamos aos dados técnicos, que é o que interessa:
Geralmente, os módulos eletrônicos de alarme possuem relês internos de bloqueio de até 20 Ampères (A). Salvo exceções de modelos mais populares – que não possuem relês, e sim apenas um pulso de bloqueio – tendo que ser utilizado um relê externo.
O relê auxiliar é um dispositivo que serve para aumentar a capacidade de corrente de uma saída ou invertê-la. Toda vez que temos 12 Volts entre os pinos 86 e 85 o contato 30 será ligado ao 87, nos relês de 4 pólos.Veja a figura 3.
Quando se usa um relê de 5 pólos temos mais um contato 87 A. Ele é o que fica ligado no 30 quando não existir 12V no 85 e 86. Se colocarmos 12V no 85 e no 86 o contato 30 se desligara do 87 A e se conectará no 87
A vantagem do relê de 5 pólos é que podemos manter uma ligação original entrando pelo 87A e saindo no 30 e quando energizamos a bobina, 85 e 86, poderemos conectar a saída 30 em um outro ponto pelo 87. Veja a figura 4.
Atenção: Não podemos confundir relê auxiliar com relê de buzina! O relê auxiliar pode ficar ligado por horas e o de buzina só suporta alguns segundos devido a sua bobina ser de baixa resistência ohmica (<80 ohms).
Um bloqueio muito utilizado é a interrupção do fio da bomba elétrica de combustível (quando o carro é injetado). No caso de um carro mais antigo e carburado, o bloqueio deve ser feito na linha 15 da bobina.
Mas atenção: a localização e a cor dos fios de bloqueio podem e devem ser consultadas com o suporte técnico do fabricante do alarme. É o suporte técnico dele que vai dar todas as coordenadas para a correta instalação do bloqueio de alarme no veículo, pois cada fabricante (e cada modelo de veículo) têm um local e uma cor de fio diferentes para a execução do bloqueio com segurança.
– Botão ou chave-mestre –
Dispositivo que serve para habilitar ou desabilitar o alarme, em caso de pane ou perda do controle remoto. Salvo exceções, também é utilizado para programação e habilitação e desabilitação de funções do módulo eletrônico. Ex.; função auto lock (travamento automático).
– Comando de disparo –
Os comandos de disparo são constituídos por: pino de portas direito e esquerdo, pino ou sensor de porta-mala, pino frontal de capô e sensores de ultra-som.
Os pinos de portas podem ser positivos ou negativos, dependendo do sistema do veículo, fato que já citamos acima. O pino frontal de capô (opcional) geralmente sempre é adaptado pelo instalador, e fica a critério do cliente (se quer ou não a sua instalação), tanto quanto o pino do porta-mala, sendo eles sempre pulso negativo. Os sensores de ultra-som são utilizados para captação de deslocamento de ar no interior do veículo. O posicionamento dos mesmos (transmissor e receptor) é de extrema importância para o bom funcionamento do alarme, variando sua posição e ângulo de fabricante para fabricante, podendo ainda ser ajustada sua sensibilidade manualmente, através de jumpers ou mesmo no módulo de programação através da chave-mestre.
– Confortos que um módulo eletrônico pode oferecer –
– Pulso de subida de vidros elétricos (apenas o pulso, sendo necessário o módulo de comando).
– Pulso de travamento e destravamento pelo alarme (toda vez que o veículo possuir um pulso de trava e destrave negativos, esta função poderá ser executada diretamente pelo alarme).
– Auxiliares: dependendo do modelo e do fabricante, os auxiliares podem variar de um a três (esta função possibilita a abertura de porta-malas, descida de vidros, temporizador de faróis e outros, dependendo da sua imaginação), funções executáveis pelo transmissor (controle) do alarme.
– Alguns modelos de alarmes também possibilitam o comando de desligamento automático do aparelho de som do veículo (a maioria dos modelos existentes no mercado possui apenas o pulso de desligamento, necessitando de um relê auxiliar).
Nas próximas edições, falaremos mais especificamente sobre módulos de conforto e acionamento: subida e descida de vidros, travamento e destravamento de portas com pulsos variáveis, como construir o acionamento de porta-malas, desligamento de som via módulo de comando, entre outros.

Um comentário

  1. Tenho um alarme Taramps tw20 G2 qual seria o esquema para ligar ele no bloqueio do motor de partida

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