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TSUYA COMEMORA SETE ANOS NO BRASIL COM NOVIDADES

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Em entrevista exclusiva Diretor da empresa dá dicas de como atender melhor o consumidor

 

Comemorando sete anos de atividade no mercado brasileiro, a Tsuya Design sempre se destacou pelos produtos inovadores e de alto padrão de qualidade. Aproveitando a data, fomos entrevistar o seu Diretor Comercial, Maurício Martins, para trazer para os leitores da revista AutoMOTIVO as últimas novidades da empresa.
Segundo ele, a empresa entrou no mercado decidida a alterar uma situação incômoda : “Antigamente, uma novidade saía lá fora e demorava muito para chegar aqui. Durante estes sete anos, uma coisa que nós sempre fizemos foi trazer novas tendências, seja em novos modelos de rodas ou novos acabamentos, sempre buscando apresentar no Brasil lançamentos quase que simultâneos com os que são novidade no Exterior”.
“Nós estamos em contato constante com o fabricante e com o mercado externo para saber das últimas novidades em tendências e trazer para cá”, explica.
Com isso, a Tsuya vai contra o grosso do mercado. “Hoje o mercado de réplicas está muito importante”, diz Maurício. “A maioria dos importadores trabalha em cima de produtos que não são modelos originais, mas réplicas de rodas usadas em carros esportivos de sucesso. Não é o nosso caso. Preferimos trazer para o mercado rodas esportivas com design exclusivo, diferentes dos modelos originais de fábrica. Isso garante ao consumidor um verdadeiro diferencial para o seu veículo”.
“Além de novos modelos, estamos sempre procurando trazer novos acabamentos”, continua. “Um deles é o acabamento branco. A roda é pintada com um processo especial que garante grande durabilidade, depois a face é polida e por último recebe um acabamento anodizado branco, então a roda apresenta detalhes brancos e outros pretos. É um acabamento maravilhoso, que com certeza vai ser um grande sucesso.”
Para marcar os sete anos de mercado, a empresa está investindo em uma grande novidade, que promete agradar em cheio consumidores e lojistas. Maurício revela o segredo: “Atendendo às demandas do mercado, investimos em uma nova gama de rodas de aro 15, que estamos trazendo para ampliar o nosso leque de produtos”.
“Foi um processo complexo e dispendioso, que incluiu o desenvolvimento de moldes exclusivos e uma extensa série de testes para que as rodas já cheguem ao mercado brasileiro com a garantia de qualidade das certificações JWF (norma japonesa) e do INMETRO. São rodas que seguem as últimas tendências internacionais, mas levam em conta as preferências do consumidor brasileiro”, complementa.

Certificação obrigatória de rodas
Segundo Maurício, a certificação pelo INMETRO das rodas vendidas no país, que passa a ser obrigatória a partir de Janeiro de 2013 é extremamente importante e promete ser um divisor de águas.
“Essa certificação tende a ser muito boa para o consumidor final, pois nivela a qualidade dos produtos disponíveis no mercado, garantindo assim a segurança do usuário”, explica.
Para ser certificado, o produto tem de ser submetido a uma série de testes, como por exemplo o de fadiga de material, e aprovado. Hoje, a norma brasileira chega a ser mais exigente do que outras normas internacionais e isso tende a garantir a qualidade das rodas que obtiverem o certificado.
A obrigatoriedade dessa certificação para as rodas entra em vigor com um ano de atraso, pois foi dado um prazo extra para que todos os fabricantes pudessem se adequar à norma legal, comprar equipamentos de raio X para controle de qualidade nas suas linhas de produção, etc.
Agora, cada roda produzida deverá obrigatoriamente ser submetida a exame com raio X antes de ser aprovada e comercializada. Esse exame irá garantir que o produto não tem microporosidades que possam gerar trincas ou rachaduras e causar acidentes.
As fábricas não só passarão a ter de fazer esse exame de controle individual como ainda terão de estampar no corpo de cada roda o número do certificado emitido pelo INMETRO, que não poderá constar apenas de selos, adesivos ou materiais impressos.
O executivo da Tsuya prevê que com a exigência da certificação para qualquer roda poder ser comercializada, seja produzida no país ou importada, o mercado deve se estabilizar. Ele explica que atualmente existem muitos importadores “de ocasião”, que compram rodas em função de preço ou de oportunidade, sem maiores considerações no que diz respeito a qualidade, tecnologia do fabricante ou reposição do produto para o consumidor em caso de qualquer necessidade. Alguns chegam a comprar saldos e quando o consumidor procura uma roda para substituir uma danificada, não têm como atender.
A partir de Janeiro, com a exigência da certificação, a tendência é que esse panorama mude, pois para conseguir certificar uma roda são necessários investimentos tanto da fábrica quanto do seu distribuidor exclusivo no Brasil, que deverá ser obrigatoriamente nomeado representante da fábrica para poder fazer a importação.
Qualquer problema que venha a existir será cobrado do representante local, que terá de deixar de ser um simples importador para passar a ser um representante exclusivo de uma determinada marca no país.
No início do ano ainda haverá muitos importadores com estoque de produtos não certificados, mas depois desse período, o mercado deverá se estabilizar. Com a exigência de obrigatoriedade do certificado do INMETRO, a introdução de novos modelos de rodas será mais lenta, pois antes de poder importar será preciso certificar o modelo, para que ele seja introduzido na lista de modelos homologados do fabricante. Além do modelo, essa lista também terá a relação das aros oferecidos. Como as rodas terão de trazer a marca do INMETRO no molde, isso deve implicar em moldes exclusivos para o mercado brasileiro.

Consumidor é pouco exigente


“Infelizmente, o consumidor parte da premissa de que todas as rodas são de qualidade e só se preocupa com design e preço, se descuidando do item qualidade, que em termos de uma roda automotiva não significa apenas durabilidade, mas também – e principalmente – segurança,” disse Maurício.
“Hoje é comum ver o consumidor ter um carro com freios ABS, mas não se preocupar com o conjunto pneu e roda, que é fundamental para a segurança do veículo”, complementou.

Qualidade


Ele se preocupa em explicar que nem todas as rodas são iguais no que diz respeito à qualidade, começando pelo processo de moldagem. Muitas rodas trazidas para o país ainda são produzidas pelo tradicional processo gravimétrico, no qual o alumínio é derramado em um molde e deixado para secar.
A Tsuya Design só vende rodas de liga injetada, produzidas com um processo de baixa pressão, no qual o alumínio é introduzido no molde e pressurizado, minimizando a possibilidade de ocorrerem microporosidades na liga da roda, que é o que pode provocar rupturas, trincas e rachaduras.

Inspeção visual
E como se pode verificar se uma roda é de qualidade? Além de obter informações sobre o produto e seu fabricante, um truque fácil, rápido e efetivo é fazer um exame visual simples, verificando a qualidade do polimento da roda. Não é fácil ter um produto sem microporosidades. E um produto assim nunca vai permitir um bom polimento. Se a liga da roda é ruim, ela muito provavelmente irá apresentar microporosidades.
“A qualidade do acabamento tem de ser condizente com a qualidade do produto. Além de só utilizar alumínio virgem e 100% puro na liga, a nossa roda passa por um tratamento térmico, sendo submetida a aquecimento e resfriamento por várias vezes. Isso a torna muito mais resistente e garante que a roda não amasse com facilidade. sem isso, se a roda esbarrar em um simples “olho de gato” no asfalto, ficará amassada”, explica o Diretor da Tsuya.

Estoque de reposição é destaque


A Tsuya faz questão de manter um estoque de segurança de todos os modelos de rodas que comercializou, inclusive os mais antigos e até os que já estão fora de linha. Isso é um reflexo do comprometimento da empresa com os lojistas e com os consumidores finais.
Assim, quando o cliente tem necessidade de substituir uma roda em função de uma “ralada” ou acidente, o lojista pode atendê-lo sem problemas. No entanto, isso pode não acontecer com produtos de algumas outras empresas, obrigando o cliente a substituir todo o jogo.
Quando o consumidor compra um jogo de rodas em uma loja, ele está acreditando que está comprando um produto que poderá ser facilmente reposto em caso de necessidade. Isso precisa ser também uma preocupação do varejista, não só para atender bem, manter a satisfação e fidelizar a sua clientela, mas também para evitar quaisquer problemas legais.

Dicas para quem começa


Para os lojistas interessados em passar a vender rodas automotivas, Maurício Martins dá algumas dicas:.
– Ter uma loja com instalações adequadas para vender o tipo de roda escolhido. Para quem for vender rodas grandes, é preciso ter equipamentos adequados para fazer a montagem das rodas nos pneus, boas máquinas de alinhamento e balanceamento,
– Definir qual é o perfil do cliente a ser atendido na loja e adequar as instalações ao seu gosto. Rodas maiores, por exemplo, são mais aplicadas em veículos importados. E o dono desses veículos tende a ser mais exigente do que a média, quanto a itens como localização, fachada, instalações internas.
– Só trabalhar com produtos selecionados, de qualidade comprovada.
– Ter variedade de modelos para oferecer.
– Contar com uma equipe bem preparada para vender e instalar as rodas.
– Manter os produtos em estoque. Mauricio lembra que o dia em que mais se vende rodas é sábado. Se o cliente vai até a loja e ela não tem o produto desejado para pronta entrega, ele provavelmente vai procurar comprá-lo em outra loja, pois não tem interesse em esperar até que o lojista o peça e receba do importador.
– Usar equipamentos específicos. É preciso entender que essas rodas não podem ser montadas com qualquer equipamento, tanto quando o consumidor as compra como quando precisa fazer um reparo em um pneu. Se em vez de uma máquina adequada for usada uma espátula para afastar o pneu da roda, essa roda provavelmente vai ficar marcada definitivamente. Além disso, é possível que o ar comece a vazar por esse local em que o aro da roda ficou marcado, podendo exigir a compra de outra roda.

 

 

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Veja matéria na integra na versão impressa da Revista AutoMOTIVO 61

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